sexta-feira, 7 de setembro de 2012

CRIANÇAS, CUIDADO COM O GATO!


Para os amigos Luiz Fernando Gava, Rodrigo Davel e Rondinelli Desteffani, que não adestram crianças e, por isso, sabem o caminho do bom ensinamento.

Menina, minha menina
Faz favor de entrar na roda
Cante um verso bem bonito
Diga adeus e vá-se embora

Cantiga de roda


TEM GATO NA TUBA
João de Barro e Alberto Ribeiro
Todo domingo
 Havia banda
No coreto do jardim
E já de longe
a gente ouvia
A tuba do Serafim...
Porém um dia
Entrou um gato
Na tuba do Serafim
E o resultado
Dessa "melódia"
Foi que a tuba
 Tocou assim:
Pum, pum, pum - miau!
Pum, pururum, pum, pum - miau!
Pum, pum, pum - miau
Pum, pururum, pum, pum

Fonte: CD - Braguinha, Songbook 1, Lumiar Discos - LD58-01/02, 2001/2002.



CRIANÇAS, CUIDADO COM O GATO!
Por Fábio Brito

Essa onda do "politicamente correto" já deu o que tinha de dar. Já torrou! Já encheu! Já cansou! E essa erva venenosa já chegou à escola. Como? De “ene” maneiras. Uma delas é via "cantigas de roda". Espanto meu? Devo confessar que não. Do jeito que a escola está, abarrotada de gente despreparada, não é novidade ver educadores (?) embarcando nessa canoa mais do que furada, o que é pleno sinal do despreparo. Bom, vamos aos fatos!
Dia desses, dois professores - um do ensino fundamental - disseram-me que, na escola em que trabalham, só podem ser cantadas umas estranhas "novas versões" de cantigas como "Atirei o pau no gato", por exemplo. Que novas versões são essas?! A do "gato" prega que não se pode atirar o pau no bichinho. Gente, não se trata, aqui, de maltrato a animais. São cantigas de roda, meu Deus! Um "gênero" enraizado em nossa cultura. Vá aos estudos de Luís da Câmara Cascudo e constate a importância das cantigas. Avancemos! Vamos, novamente, aos fatos!
Perguntei aos professores se há alguma justificativa plausível para o fato de as escolas terem "adotado" as novas versões para as cantigas, se há alguma teoria séria sustentando isso. O embasamento, disseram-me, deve-se, grosso modo, a um texto de um "americano" para quem, nos Estados Unidos, as cantigas são "pra" cima, positivas; no Brasil, elas estimulam a violência. Estou sentindo cheiro do eterno complexo de inferioridade. Será? Trata-se, penso, de algum educador (?) pseudomoderninho. Ou de alguns educadores... Ai, lá vêm as "modernidades modernosas" novamente!
Curiosamente, fui à internet. Lá está: "Não atire o pau no gato", catalogada como "cantiga popular". Cantiga popular adulterada, "né"? "Non-sens" mesmo! Disparate, absurdo! Nem é preciso ser "Tirésias" para adivinhar as explicações para as adulterações nas cantigas. Mudaram porque, certamente, as antigas letras estimulam a violência infantil e, por extensão, adulta. São perigosas! Ih! O pequenino que tem contato com esse tipo de cantiga tem grande chance de tornar-se, quando crescer, um "matador em série", por exemplo, ou um assaltante. Se isso ocorrer, a culpa - já sabemos! - é das cantigas! Pois é, estou pensando no seguinte: se essa "teoria da mudança das letras" tivesse chegado há mais tempo, quantos problemas não teriam sido evitados, “hein”?! Estaria praticamente resolvida, por exemplo, a superlotação carcerária aqui no Brasil. Muitos que, hoje, encontram-se encarcerados, poderiam ter tido uma vida digna, honrada, se não tivessem cantado as tão "perigosas" cantigas de roda quando crianças. Deus meu! Ironias à parte, se a criança, como disse Adélia Prado, não tem acesso, por exemplo, à história de "Chapeuzinho vermelho", se ela não conhece o "Lobo mau", é ela, a criança, quem vai matar a vovozinha, porque não aprendeu a simbolizar a raiva dentro de si. E o "lobo" é mau mesmo! Não queiram torná-lo bonzinho. Não pode! A criança precisa saber que ele é mau. Voltando ao que disse a Adélia, se formos fazer uma roupa para um adulto e uma para uma criança, ambas poderão ser de seda, mas o corte vai ser diferente. Não queiram, por favor, idiotizar a criança. Deem-me licença, por favor! Vamos, mais uma vez, aos fatos! Voltemos às cantigas adulteradas.
É preciso que se tragam provas para a discussão. Pode até ser uma sandice o que estou dizendo, mas seria interessante se esses tais "estudiosos das cantigas" provassem - mas provassem mesmo! - que um "serial killer", por exemplo, enveredou por caminhos tortos porque, quando criança, "atirou muito pau no gato" ou "deu pedrada em camaleão". Se conseguirem provar, passarei a aceitar - e de bom grado - as novas letras das tais cantigas populares. Conheço muitas pessoas que, quando crianças, aprontaram umas e outras com alguns animais e nem por isso, quando adultas, saíram por aí matando "a torto e a direito".  Deixemos bem claro o seguinte: é óbvio que existem estudos apontando a infância como o nascedouro de “ene” problemas que se desenvolverão na adolescência e na fase adulta. Todos nós sabemos disso. Todos já lemos (ou ouvimos dizer) algo a esse respeito. No entanto, sobre a “deturpação” das cantigas populares, o que “está pegando”, volto a frisar, é a tal onda do “politicamente correto”. Em verdade, muitos nem procuram saber se essas cantigas podem – de fato – causar algum mal irreversível. Não estão nem aí.  Eles surfam nessa onda e nem sequer procuram pensar, mesmo que minimamente, sobre o assunto. Entendo: pensar é algo doloroso e exige tempo, estudo e dedicação, principalmente. Não basta a leitura superficial de um texto aqui e outro acolá. É... está faltando leitura. Está faltando sabedoria. Taí! Volto à questão da leitura. Sou repetitivo mesmo!
Lembrando o que nos disse a escritora Ana Maria Machado, se o ofício do professor é a transmissão da “sabedoria acumulada pela humanidade no decorrer de sua história”¹, como ele será competente nisso se a leitura, há muito, está ausente de sua vida? Se o professor não é leitor, ele não terá condições de transmitir sabedoria. Transmitirá, então, “novas cantigas de roda”. Ele apenas será o condutor de parcos conhecimentos adquiridos em leituras rápidas de algum texto superficial que lhe caiu no colo, ou vendo TV, ou folheando revistas em consultórios médicos, ou conversando com amigos, ou via internet. Vale ressaltar, aqui, que, por meio da internet, pode-se, sim, aumentar o conhecimento. Entretanto, jamais se chega à sabedoria. As séries iniciais, como todos já estamos “carecas” de saber, são fundamentais para a formação de toda uma vida. Por que não investirem, então, em cursos seriíssimos para aprimoramento docente? Que tal aprimorar o conhecimento de pessoas que transmitirão sabedoria? Não vejo investimento melhor.
Se, porventura, faltarem cursos, seria interessante voltar às tragédias gregas para ouvir seu coro, que, entre outras “atribuições”, também dava conselhos. Fico imaginando como seria útil se certas escolas ouvissem o coro grego, principalmente nos momentos em que elas insistem em adestrar alunos – pobres crianças! – na linha do politicamente correto. Ainda deve haver tempo para ouvirem o tal "coro". Espero...
P.S.:
Embora eu não os tenha, continuo gostando dos animais e detestando que eles sejam maltratados.   
¹ MACHADO, Ana Maria. Texturas: sobre leituras e escritos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.

A nossa poesia é uma só
Eu não vejo razão pra separar
Todo o conhecimento que está cá
Foi trazido dentro de um só mocó

E ao chegar aqui abriram o nó
E foi como se ela saísse do ovo
A poesia ganhou sangue novo
Elementos deveras salutares

Os nomes dos poetas populares
Deveriam estar na boca do povo
No contexto de uma sala de aula
Não estarem esses nomes me dá pena

A escola devia ensinar
Pra o aluno não me achar um bobo
Sem saber que os nomes que eu louvo
São vates de muitas qualidades

O aluno devia bater palma
Saber de cada um o nome todo
Se sentir satisfeito e orgulhoso
E falar deles para os de menor idade
Os nomes dos poetas populares
Antonio Vieira
Texto dito por Maria Bethânia no espetáculo "Dentro do mar tem rio", registrado em CD duplo e ao vivo, lançado pela gravadora Biscoito Fino em 2007 (BF 807).
1ª Parte
Uma didática da invenção
XXI
Ocupo muito de mim com o meu  desconhecer.
Sou um sujeito letrado em dicionários.
Não tenho que 100 palavras.
Pelo menos uma vez por dia me vou no Morais
ou no Viterbo -
A fim de consertar a minha ignorãça,
mas só acrescenta.
Despesas para minha erudição tiro nos almanaques:
- Ser ou não ser, eis a questão.
Ou na porta dos cemitérios:
- Lembra que és pó e que ao pó tu voltarás.
Ou no verso das folhinhas:
- Conhece-te a ti mesmo.
Ou na boca do povinho:
- Coisa que não acaba no mundo é gente besta
e pau seco.
Etc
Etc
Etc
Maior que o infinito é a encomenda.
BARROS, Manoel de. O livro das ignorãças. 3. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1994.


(...)
As crianças não precisam reinventar cantigas de roda, quando dispomos de vasto repertório de canções com traços bem marcados da nossa cultura. Nem precisam procurar em exemplos distantes aquilo que dentro de casa se pode cultivar. Parece que as mudanças sociais fizeram com que os pais e educadores desacreditassem do que sabem, como se fosse possível uma reinvenção cultural de cada geração. Deixar de cantar ou cantar pouco as canções folclóricas tem como resultado o enfraquecimento dos traços culturais e a consequente fragilidade nos padrões de identidade social. Sem as raízes que nos situam num tempo e num espaço único e peculiar, carecemos de valores, costumes, formas de expressão que permitam transitar entre a fantasia e a realidade, até a construção do nosso próprio modo de ser. (...)
As trocas sociais são facilitadas, durante o canto em conjunto, pelo poder que este tem de aproximar as pessoas. Contrabalançando momentos de atividade coletiva e de participação individual, as cantigas de roda dão espaço para o “eu” e para o “nós” na formação das crianças.
O texto e o esquema de repetições das cantigas de roda oferecem uma vivência muito rica da estrutura da língua materna. A estrutura rítmica, diferente da linguagem corrente, constitui-se em um outro tipo de vivência do idioma. Quadrinhas, rimas, (...) encenações, diálogos, dramatizações, solos e cantos em uníssono fazem parte da riqueza do vasto repertório de cantigas de roda. O contato com esse material amplia e favorece a ampliação de formas cada vez mais complexas de linguagem. Durante as rodas cantadas, a criança se movimenta, num protótipo da integração do corpo, do grupo e da aprendizagem.
Francine Krum Gonçalves, musicoterapeuta
 (http://pcdec.sites.uol.com.br/ciranda/jan3.htm)


(...) todo poder precisa de arautos e porta-vozes; todo poder precisa de intelectuais que inventem para ele uma legitimidade histórica e um álibi moral. Estes, os intelectuais orgânicos, a meu ver são os piores. (...) Paga-se em criatividade e conteúdo literário (...) desconfio dos puros: eles me apavoram. Dessa pureza fictícia nascem os linchadores, os inquisidores, os fanáticos.
(...) os preconceitos nos aprisionam, diminuem a nossa mente e nos idiotizam; e quando esses preconceitos coincidem, como costuma acontecer, com as convenções da maioria, eles nos transformam em cúmplices do abuso e da injustiça (...)

MONTERO, Rosa. A louca da casa. Trad. de Paulina Wacht e Ari Roitman. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004.

(...) A leitura me precedeu abrindo portas, fornecendo respostas a perguntas que eu ainda não havia conseguido formular. Teria conseguido formular as perguntas, sem os livros? E onde encontraria as respostas? Eu, tão curiosa, onde iria bater, com todos os meus pontos de interrogação? (...)

Colasanti, Marina. Fragatas para terras distantes. Rio de Janeiro: Record, 2004.


14 comentários:

  1. O texto que o senhor aborda nos foi apresentado em sala de aula no 3° período (se eu não me engano) e gerou um "pequeno" debate.
    Bom, eu cresci ouvindo e me divertindo com todas essas cantiga (ou quase todas) e, no entanto, não represento mal algum à sociedade (será? rs).

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    1. Obrigado, Marcielle, pela leitura e pelo comentário. Que bom que, em sua sala, o texto sobre o assunto tenha gerado um debate, ainda que "pequeno", como você disse. Desconfio de que esse assunto ainda vai gerar muita polêmica. Tomara! Um beijo.

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  2. "pensar é algo doloroso e exige tempo, estudo e dedicação, principalmente. Não basta a leitura superficial de um texto aqui e outro acolá. É... está faltando leitura. Está faltando sabedoria"... ai, ai, ai!! "Vala-me Deus" como se diz em Minas Gerais!!! rsrsrsrsrsrs... antes foi o coitado do Monteiro Lobato (acusado de racismos e outras coisas na sua clássica obra) agora são as cantigas de rodas? estamos de fato na era das inversões e das más invenções... essas leituras e verdades instantâneas sempre me preocuparam e me preocupam muito, agora na era da internet então!!!! Como têm aparecido certas novidades, sempre questiono todas, procuro suas fontes e seus fundamentos, ainda nos resta essas opções... vou desabafar: mas, me parece muita falta do que fazer... o pouco que já li (artigos científicos evidentes e pesquisas sobre o assunto) sobre as brincadeiras e cantigas no universo infantil "não vai ser o pau no gato" que vai formar um assassino ou matador de animais... vamos acordar!! Falta-nos valores, família, presença, afeto, amor, respeito, exemplos e muita mas (mais) muita leitura!!!!

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  3. Hércules, meu querido, mais uma vez, muitíssimo obrigado. Seus comentários são sempre precisos. Fico muito feliz ao lê-los. Pois é, esse assunto envolvendo as "recriações" (ou adulterações) das cantigas de roda - em nome do "politicamente correto" - é mais uma novidade fútil, uma "modernidade modernosa". Como esse povo gosta dessas novidades rasas!Meu Deus! Escrever é uma forma de eu levantar mais discussão acerca desse assunto. E vamos 'polemizar'! Um beijo, querido.

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  4. Nem me causa surpresa o povo que segue as modas no ensino, digo ensino, por que é o que as escolas ofertam... educação são valores aprendidos no seio familiar e trazidos à escola...
    Não me assusto mais com o grande grupo de professores que seguem as modinhas da educação... outro dia... ouvi de uma professora quase alfabetizadora... que DETESTAVA LER... precisam avisar pra esse povo que não gosta de ler... que em qualquer profissão terão que ler... caso não queiram ser medíocres... em suas profissões... seguir modinha é fácil... quero ver ler e aprender algo útil de fato.
    Deveriam usar seu texto - esse entre muitos outros - no curso de pedagogia. Apoiadíssimo!!! Concordo com tudo!!!

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    1. É, Fê, infelizmente, a educação está "cheinha" de pessoas que só vivem "na moda". "Viraemexe", vem uma novidade. É o fim dos tempos! Você disse professora que "detesta ler"? Surpreso, meu querido? Não, "né"? Ah, bom... Ler é algo trabalhoso. Sigamos... Beijos e obrigado pela leitura, pelos comentários.

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    2. Fê, depois dizem que fico "batendo muito em professor". Diante do quadro que está aí, tenho de fazer o quê? Se você tiver uma boa resposta...

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    3. Lembra-se da exposição de Leonardo da Vinci, em Vitória? Aproveita o gancho daquele episódio e (re)cria uma sequência sobre educação.

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  5. Me lembra aquelas pessoas que por falta de "oportunidades", ops... digo, competências pra entrar num curso que realmente "sonhavam" acabam fazendo licenciatura e dizem que nunca irão ser professores... aí... começam o ano letivo e lá estão elas nas chamadas de DT.

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    1. Fê, nessas horas, qual é, então, nosso papel? Dar uma "olhadela" nas filas de DT e perguntar: " - Você aí, fulano? Mas não foi você mesmo quem disse que 'nunca' seria professor? Não era você quem dizia que o curso era apenas 'passatempo'? Que tal dar espaço para pessoas que, de fato, são sérias e competentes?" Bjs.

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  6. Fábio, isso é só o começo, o plano é muito mais extenso: dizimar a literatura da escola, emburrecer e domesticar os 'aluninhos'.
    Como Marciele já disse, o texto ao qual se refere, 'Não atire o pau no gato', foi exposto em sala de aula e, diga-se de passagem, com certo entusiasmo pela professora. Não preciso omitir que fui o que mais retrucou o texto. Taxando-o inclusive como ridículo e incoerente - basta analisarmos qual país que mais promove guerras. Isso é, no mínimo, uma contradição, não é? O país das cantigas politicamente corretas, super positivas ao desenvolvimento das crianças não perde uma oportunidade para entrar em uma briga ou disputa com os seus próximos. É só um argumento superficial. Mas, se o autor trouxe argumentos sem base alguma não posso eu, que vivo a educação de nosso país, também argumentar? Porque, aliás, o pseudo-autor, como relata no texto, trabalha como babá! Desmereço a classe? Não. Mas, cada um em seu lugar. Babá guarda a criança. Ensinar literatura é para profissionais da leitura. Os professores. E para finalizar, porque já me estendi demais com esse 'Pseudo-Jesuíta do Século XXI', volte ao Brasil, conheça o Brasil, trabalhe pelo Brasil: depois julgue o Brasil. Ah!, nem precise dar-nos o desprazer de sua presença em terras brasis; basta ler!

    Abração, meu amigo,
    Rodrigo Davel

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  7. Rodrigo, meu querido, sei que podemos contar com você na luta contra o "politicamente correto", principalmente na educação. É, meu amigo, você tem razão: querem dizimar a literatura da escola. Vamos resistir, não vamos? Abração e obrigado pela visita. Precisamos multiplicar você, viu? "Ah, se todos fossem iguais a você...". Precisamos de gente que pensa...

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  8. "desconfio dos puros: eles me apavoram". Estão trazendo ideias nazistas para a escola.
    Lembro muito bem da aula e aconteceu como Rodrigo destacou. Prefiro ser taxado de "incorreto" e perseguido pelos "puritanos" a fazer o que foi feito conosco na escola: idiotizaram-nos, mas para nossa felicidade conhecemos amigos, como Fábio e Rodrigo, que nos iluminam o caminho a fim de não cairmos nessa armadilha do sistema.
    Um belo texto Fábio (quem sou eu para elogiar).
    Um abraço de
    LUIZ FERNANDO GAVA FERNANDES

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  9. Luiz, meu amigo, continue subversivo, viu? Não vejo outra saída para enxergarmos alguma mudança na educação.
    Abração e obrigado pela visita.

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